OFICINA DE GRAFITE – Faixa etária 09 a 15 anos



Responsável pelo desenvolvimento do projeto: Henrique Sanches Vilares
Visto inicialmente como poluição visual, o grafite vem, cada vez mais, se tornando um instrumento possível de embelezamento e uma forma de protesto e de crítica aos problemas das grandes cidades. Desde os primórdios, a raça humana sempre sentiu necessidade de se comunicar, ainda que no começo fosse com desenhos rupestres em cavernas, ilustrando cenas de caça e rituais.
O tempo passou, nossa comunicação evoluiu, nossa sociedade se desenvolveu e encontramos ao longo de nossa história, vários exemplos da evolução da arte de rua.
O grafiteiro busca sua inspiração em algum tema, que em muitos casos, são urbanos e críticos à sociedade, como um pedido de reflexão àqueles que passam pelos seus murais. O mais importante é que ele tenha a sua identidade, uma linha mestra para desenvolver seus desenhos e inclusive ser reconhecido. O artista rascunha a sua “tela” antes de reproduzi-la nos muros, ou ele consegue ter uma visão mais criativa e aproveita o próprio espaço para complementar com a sua arte. E é nisso que está a graça do grafite e ele deveria ser encarado e classificado como arte, já que possui os elementos fundamentais para tal.
O contexto no qual nossas crianças e adolescentes estão inseridos  nega a possibilidade de exercício da criatividade e de conhecimento de artes diversas, por não conhecer encaram a pichação como sendo arte e não poluição visual. Esta oficina possibilitará o conhecimento da arte e tudo que esta envolvido em sua construção, como o contexto vivenciado pelas crianças e adolescentes, os sonhos, as tristezas. Poderão fantasiar, exacerbar suas emoções e criatividade.
O objetivo deste projeto é diferenciar o que é arte grafite do que é pichação, e exprimir as emoções, fantasias e desejos em suas criações, respeitando e valorizando diferentes estéticas.

abril 20, 2016